quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Quebrando a cabeça - VONTADE DE POTÊNCIA

Desde sábado venho estudando a "Vontade de Potência" de Nietzsche, aliás, não vou postar nenhum aforisma do filósofo, simplismente quero apresentar a idéia central. Numa busca incessante por um texto apresentável para mim, para todos nós, que vim a ter a idéia do post. Achei um texto(prometo que vou escrever eu mesmo da próxima vez) que além de abordar de forma simples e direta a idéia da vontade de poder abrange vários temas de forma simples. Peguei de outro blog xD



Vontade de potência

Hoje em dia está cada vez mais escasso o número de pessoas que não julgam outrem pela aparência. Um indivíduo que possui uma boa formação é julgado pela sua aparência e não pelo seu currículo. O materialismo dos últimos séculos tem corrompido a sociedade, que por sua vez, é um aglomerado de pessoas cuja ideologia é a de rebanho. A humanidade desviou-se de sua meta inerente – a da salvação – e hoje baseia a sua vida na tão comentada vontade de potência que Nietzsche tanto alertou. Nesta sociedade o homem que mais tem dinheiro é o mais valorizado, mas na verdade quem deveria ser valorizado é aquele que melhor contribui intelectualmente.
Nós vivemos em um país cujo presidente tem menos grau de escolaridade que um garoto de doze anos, mas mesmo assim o povo o elegeu, pois era um trabalhador. Engraçado mencionar que o cidadão Luís Inácio da Silva seja um trabalhador; usando esse adjetivo dá a entender que o resto não é, mas os verdadeiros trabalhadores são aqueles que influenciam no intelecto das pessoas, como um filósofo ou um escritor. Entretanto, não é de se menosprezar um torneiro mecânico, ou um industriário ou qualquer outro tipo de trabalhador braçal, pois eles possuem uma grande contribuição para a economia mundial. O que eu quero dizer é que o trabalhador braçal – se não possui estudo – continue a contribuir dessa forma, todavia se o mesmo quisesse estudar, seria de muito mais valia para o Estado, pois contribuiria intelectualmente.
A sociedade utópica de Platão, cujo Estado seria governado por filósofos, é ao que me refiro: um lugar onde a intelectualidade é enaltecida e os valores de potência transmutados. Dizer que algumas camadas da população não podem votar seria uma grosseria contra a democracia, mas por outro lado é fato que muitos votam em troca de souvenires, e a proposta do candidato, por sua vez, é ignorada. É triste que alguns indivíduos tenham que pagar caro pela ignorância de outros.
Há também a sociedade de Karl Marx e Friedrich Engels, o tão comentado comunismo. Esse que visa acabar com a propriedade privada e nivelar a economia igualmente entre todas as camadas da população. A intenção é muito boa, pois nos permite sonhar em trabalhar no que quisermos. Já o capitalismo não nos dá essa oportunidade, o sujeito terá de trabalhar onde está o capital, onde o lucro é mais rápido, nos lugares em que o dinheiro é mais facilmente adquirido. Isso influencia no trabalho da pessoa e por isso que nos impede de desenvolver-nos intelectualmente. O capitalismo é como a Igreja da Idade Média, que impedia intelectuais como Pascal e Galileu Galilei de desenvolverem suas teorias, e matava indivíduos como Copérnico. Já o capitalismo não é tão pífio, mas mesmo assim não deixa que um sujeito desenvolva a área desejada, e sim aquela que lhe trará o capital, aquela em que lucrará. Essa vontade de potência é que caracteriza a sociedade contemporânea, os valores que até então eram cultivados, hoje são distorcidos pelo materialismo. As pessoas perderam seu foco principal, por isso o capitalismo triunfou sobre o comunismo, e também é o motivo pelo qual fez o comunismo fracassar. É impossível impor em uma sociedade individualista uma idéia como a igualdade financeira, na qual todos repartiriam e ninguém teria uma propriedade privada.Por outro lado, o comunismo lhe tira o direito de ir e vir, como aconteceu nos países em que foi empregado, e também faz desaparecer aquele ímpeto saudável de competição nas pessoas, o que seria muito ruim para o desenvolvimento. O capitalismo já proporciona essa vontade de superação.
Dizem que a lei do mais forte não existe mais desde a pré-história. Não poderia ser mais falso. Não há a lei do mais forte, no sentido literal do conceito, no entanto, figuradamente, não há nada mais presente e intrínseco à vida capitalista. No Brasil, político poderoso não vai pra cadeia, não deixa de ser rico e não perde poder, muito menos seus direitos e, infelizmente, é o reflexo da política brasileira. É bom que analisemos o caráter dos políticos brasileiros. É o maior exemplo que posso citar de vontade de potência. Quando estão em campanha é um sorriso aqui, um aperto de mão acolá, todavia quando isso cessa, tratam o cidadão com desdém, como se fosse um ser inferior. Ah, esses políticos, tão ricos e, no entanto, tão pobres. Na hora que precisam do voto são os indivíduos mais honestos e fazem propostas que chegam a ser utópicas, entretanto quando assumem o cargo só usam o cargo de maneira a se locupletarem. É como diria Nietzsche: “há homens que nascem póstumos”.
Quem muito alertou da vontade de potência foi Nietzsche, com seu jeito aforismático de ser. Esse que foi um dos maiores gênios que a humanidade já teve. O homem que matou Deus, que criticava fortemente as pessoas com “espírito de rebanho”, era o grande inimigo da igreja no século XIX. Há religiosos que afirmem que Nietzsche vivia enfermo justamente por criticar o Todo Poderoso. Mas ele só abriu os olhos de muitas pessoas, e mostrou o quão deplorável é o cristianismo. Uma religião que matou milhares de pessoas por causas pífias não deve ser respeitada por ninguém, aquela que incentiva o aglomerado de pessoas ignorantes perante idéias distorcidas dos ensinamentos do altruísta Jesus Cristo, este, que segundo Nietzsche, foi o único cristão que existiu. Jesus que pregou o amor ao próximo e quebrou valores hierárquicos e sociais, tornando-se o primeiro indivíduo que alegava ser Messias sem ter o apoio do governo. Não há problema em criar uma doutrina que incentive o altruísmo, entretanto o cristianismo tornou essa idéia um dualismo platônico. O religioso vive sua vida pensando no “reino dos céus”, e esquece o presente. O cristão vive na escuridão da ignorância que fora pregada durante séculos.
A vontade de potência do cristianismo chegou a tal ponto que as ações triunfavam sobre a razão, na qual a igreja é que possuía a verdade,criando assim um monopólio da razão. Hoje encontramos o cristianismo como uma religião decadente em busca de novos adeptos, um que seja ignorante e cego perante a sujeira homérica do cristianismo. O altruísmo é pregado de uma forma hipócrita. A igreja, especialmente a católica, é representada por pedófilos, que quebram o voto de castidade. Como alguém que abusa sexualmente de crianças pode ter moral para falar de altruísmo? Não há como. E o engraçado é que há milhões de pessoas que seguem a sua palavra.O cristianismo nunca existiu em massa, o seu objetivo perdeu-se para sempre na cruz junto com Jesus. A idéia de existir um salvador é ultrapassada, hoje vivemos em um mundo tecnológico, no qual a ciência destruiu os paradigmas (como o sistema geocêntrico na Idade Média) até então incontestáveis.
O mundo evolui, e o problema da vontade de potência de algumas nações dificulta esse processo. Como em pleno século XXI, no qual a não-violência é pregada de forma abundante, pode ainda haver guerras por regiões? Não há resposta conivente. O mundo é um reduto hipócrita, onde poucos se salvam. E ainda há guerras religiosas. Se a religião prega o amor ao próximo, como pode existir uma guerra de caráter religioso? É uma hipocrisia. Um conflito que dura milhares de anos, e ainda eles tem a audácia de denominá-la de santa.
Portanto, estamos de acordo que a vontade de potência é o que caracteriza o homem atual, o objetivo da salvação foi substituído pela mesma. A meta inerente de uma pessoa deve ser aquela na qual lhe trará alegria, a filosofia auxilia um indivíduo a buscar a salvação através dela, de uma forma análoga à religião. O medo da morte e do porvir é superado, e a vontade de potência é transmutada por outra vontade: a da felicidade.

MARCELO LEMOs

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Os outros



Os outros

Quando eu era criança, nunca tive desejo de ter um carro. Porque morava num lugar em que não passavam carros. Lá distante, onde era a Avenida Aparício Borges, onde só minha vista alcançava, eu via que passavam os carros, mas não fazia a menor idéia de quem eram seus donos.

Eu só fui ter desejo de ter um carro quando identifiquei os donos dos carros e vi que eles eram diferentes de mim por eu não ter carro. Foi a minha primeira comparação, o abismo que me levou a achar que os outros eram mais felizes do que eu.

***

O que quero dizer é o seguinte: se olharmos só para o que somos, temos mais chances de sermos felizes.

O diabo é que não é isso que acontece: vivemos nos espelhando nos outros, a nossa aflição consiste em tentarmos ter o que os outros têm, quando não termos mais do que os outros, sermos melhores ou iguais aos outros.

***

Em Cuba, por exemplo, onde todos são pobres, todos ganham pouco, ninguém se julga infeliz.

Os cubanos infelizes são aqueles que sabem que a poucos quilômetros da ilha existe Miami, os EUA, onde as condições de vida dos norte-americanos são infinitamente melhores que as dos cubanos. Isso passa a ser insuportável, pois se instala neles a idéia de que suas vidas são muito piores que as dos seus vizinhos norte-americanos.

***

Em outras palavras, só pode ser feliz quem não acha os outros mais felizes.

Toda a encrenca humana reside em nos compararmos com nossos vizinhos, isto é, com os outros.

Sempre que acharmos que alguém é mais feliz do que nós, acabaremos sendo infelizes.

É muito difícil para os humanos encarar com naturalidade a felicidade dos outros, até mesmo porque aos nossos olhos invejosos os outros são mais felizes do que realmente o são.

O próprio Sartre disse que “o inferno são os outros”.

O que quer dizer que nós teríamos muito mais chances de sermos felizes e realizados se olhássemos só para nós.

***

Por isso é que os livros sagrados dizem que ser rico não é possuir todas as riquezas, no nosso caso muito dinheiro, muitas propriedades, viajar para onde nos apetecer.

Ser rico, dizem os livros sagrados, é contentar-se com o que se tem.

Se há um segredo de felicidade é este: achar que é bastante o que se possui, sem olhar para o que possuem os outros.

Sei que estou dando uma receita quase impossível de seguir, mas também sei que é a única receita capaz de levar uma pessoa a ser feliz.

***

Pelo amor de Deus, isso não quer dizer que o homem não deva ambicionar, até mesmo porque a razão central do progresso dos homens e das nações é a ambição.

Mas a ambição deve ser uma meta, uma trilha a seguir, e não o despeito por ver que os outros têm mais do que nós.

Ou seja, a felicidade está apenas no que somos e no que desejamos ser, mas sem nos importarmos com o parâmetro alheio.

Assim, justo é que queiramos crescer porque vemos que há espaço para crescermos – e não porque entendemos que os outros estão mais crescidos.

Fôssemos ser infelizes porque possuímos menos do que os outros, teríamos que paralisar, cruzar os braços e nunca mais avançar quando constatássemos que outros possuem muito menos do que nós.

*Texto publicado na página XX de Zero Hora dominical

Paulo Santana



Queria eu ser pago para proferir meus pensamentos em páginas de jornais, comentar sobre vários assuntos, postei esse aí pra diferenciar um pouco né! Estou meio "humanístico" ultimamente. Paulo Santana é um pensador, dos poucos que respeito na televisão, a arte e os pensamentos em geral já não tem mais espaço a tempos, me vejo agarrado pelo capitalismo, terei de morrer trabalhando, repito "QUERIA EU GANHAR DINHEIRO ASSIM" hahahaha


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Será Que Eu Vou Virar Bolor?

Arnaldo Baptista

Composição: Arnaldo Baptista

Hoje eu percebi
Que venho me apegando às coisas
Materiais que me dão prazer
O que é isso, meu amor?
Será que eu vou morrer de dor
O que é isso, meu amor?
Será que eu vou virar bolor?
Venho me apegando ao passado
E em ter você ao meu lado
Não gosto do Alice Cooper
Onde é que está meu rock'n'roll?
Eu acho, eu vou voltar pra Cantareira
Venho me apagando aos meus sonhos
E à minha velha motocicleta
Não gosto do pessoal da Nasa
Cadê meu disco voador?
Onde é que está meu rock?
Onde é que está meu rock'n'roll?



Para não virar bolor, muito menos morrer de dor, é preciso disseminar arte!


Eu sou muito inútil, não tenho nada pra escrever! Por isso vou recomendar arte, verdadeira arte aquela a qual podemos tirar várias conclusões, que só nós podemos elevar nossos pensamentos através dela, que nos faz pensar, etc. Não quero relatar o quanto ao alto atingi os meus pensamentos em "O Lobo da Estepe" quero deixar para vocês lerem e apreciarem esse romance, aliás, é fascinante, são mil coisas, acho também que não tem uma idade certa para lê-lo, simplismente algo recomendado, só não deixem de ler.Não vou deixar influência, elevem os seus pensamentos ao lerem a incrível história de Harry Haller, de minhas conclusões elas estão guardadas, até de utilidade teriam, mas assim seria demasiado vaidoso, adoro ver os outros, ler os outros, cada qual em sua percepção do mundo e de tudo, e me fascina, as pessoas me fascinam! Depois de lerem o livro eu falo mais sobre tal, acontece que já ta ficando calor, e o inverno me deixa com bons pensamentos, verão tem cara de preguiça...


"Em O Lobo da Estepe, considerado o melhor dos livros de Hermann Hesse e sem dúvida um dos romances mais representativos do século XX, temos a história de Harry Haller, um outsider, um misantropo de cinqüenta anos, alcoólatra e intelectualizado, angustiado e que não vê saída para sua tormentosa condição, autodenominando-se “lobo da estepe”. Mas alguns incidentes inesperados e fantásticos o conduzem lenta porém decisivamente ao despertar de seu longo sono: conhece Hermínia, Maria e o músico Pablo. E então a história se desenvolve, guiando-nos num êxtase febril ao seu surpreendente desenlace final."


"Era uma vez um certo Harry, chamado o Lobo da Estepe. Andava sobre duas pernas, usava roupas e era um homem, mas não obstante era também um lobo das estepes. Havia aprendido uma boa parte de tudo quanto as pessoas de bom entendimento podem aprender, e era bastante ponderado. O que não havia aprendido, entretanto, era o seguinte: estar contente consigo e com sua própria vida. Era incapaz disso, daí ser um homem descontente. Isso provinha, decerto, do fato de que, no fundo de seu coração, sabia sempre (ou julgava saber) que não era realmente um homem e sim um lobo das estepes. As pessoas argutas poderão discutir a propósito de ser ele realmente um lobo, de ter sido transformado, talvez antes de seu nascimento, de lobo em ser humano, ou de ter nascido homem, porém dotado de alma de lobo ou por ela dominado; ou, finalmente, indagar se essa crença de que ele era um lobo não passava de um produto de sua imaginação ou de um estado patológico. É inadmissível, por exemplo, que, em sua infância, fosse rebelde, desobediente e anárquico, o que teria levado seus educadores a tentar combater a fera que havia nele, dando ensejo assim a que se formasse em sua imaginação a idéia e a crença de que era, realmente, um animal selvagem, coberto apenas com um tênue verniz de civilização. A esse propósito poder-se-iam tecer longas considerações e até mesmo escrever livros; mas isso de nada valeria ao Lobo da Estepe, pois para ele era indiferente saber se o lobo se havia introduzido nele por encantamento, à força de pancada ou se era apenas uma fantasia de seu espírito. O que os outros pudessem pensar a este respeito ou até mesmo o que ele próprio pudesse pensar, em nada o afetaria, nem conseguiria afetar o lobo que morava em seu interior."


HERMANN HESSE

sábado, 16 de agosto de 2008

Dae Alan!!!

Bah velho, vi tu falando q nada q tu escreveria tu ia achar bom e nem saberia como começar o post...
Tipo... acho que nós somos muito autocriticos!!!
Até tento compor umas musicas mas na minha opinião fico tudo uma bosta!!!
Vem uma galera e me diz: que massa q ficou!!!
Acho q eles tinham q agir como Che Guevara em "Diario de motocicleta" e dizer....
cara tu é um bom técnico de enfermagem, é a isso q vc deve se dedicar, mas sei lá...
o sonho é a energia da alma!!!!!!!!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Pensei em mil formas de começar esse post!

O "problema" é que eu acredito que meus melhores pensamentos acontecem pela noite, ou na ausência de pessoas. E minha ignorância não permite colocar em palavras um início bonito e satisfatório pra esse post(considero sempre os escritos das outras pessoas de alto esplendor e os meus sempre os piores!), pelo menos pra mim, que posso ficar a tarde toda escrevendo e não achar nada disso bom. Seja como for!

É preciso acabar com toda sua vaidade para aprender a ver as coisas verdadeiras, para distanciar-se da ignorância, assim dizia Nietzsche, Schopenhauer. Mas nunca deve-se ter heróis, nem seguir os passos de alguém, torne-se quem tu és! Diante disso eu posso acreditar que não quero seguir nada, que não quero acreditar em coisas frívolas, e me vêm a mente o fato de que meu "eu" é deixado de lado! Então lá vai o trecho de um livro do romantismo:

"A vida humana não passa de um sonho. Mais de uma pessoa já pensou nisso. Pois essa impressão também me acompanha por toda a parte. Quando vejo os estreitos limites onde se acham encerradas as faculdades ativas e investigadoras do homem, e como todo o nosso trabalho visa apenas a satisfazer nossas necessidades, as quais, por sua vez, não têm outro objetivo senão prolongar nossa mesquinha existência; quando verifico que o nosso espírito só pode encontrar tranqüilidade, quanto a certos pontos das nossas pesquisas, por meio de uma resignação povoada de sonhos, como um presidiário que adornasse de figuras multicoloridas e luminosas perspectivas as paredes da sua cela... tudo isso, Wilhelm, me faz emudecer. Concentro-me e encontro um mundo em mim mesmo! Mas, também aí, é um mundo de pressentimentos e desejos obscuros e não de imagens nítidas e forças vivas. Tudo flutua vagamente nos meus sentidos, e assim, sorrindo e sonhando, prossigo na minha viagem através do mundo.

As crianças - todos os pedagogos eruditos estão de acordo a este respeito - não sabem a razão daquilo que desejam; também os adultos, da mesma forma que as crianças, caminham vacilantes e ao acaso sobre a terra, ignorando, tanto quanto elas, de onde vêm e para onde vão. Não avançam nunca segundo uma orientação segura; deixam-se governar, como as crianças, por meio de biscoitos, pedaços de bolo e ameaças. E, como agem por essa forma, inconscientemente, parece-me, que se acham subordinados à vida dos sentidos.

Concordo com você (porque já sei que você vai contraditar-me) que os mais felizes são precisamente aqueles que vivem, dia a dia, como as crianças, passeando, despindo e vestindo as suas bonecas; aqueles que rondam, respeitosos, em torno da gaveta onde a mãe guardou os bombons, e quando conseguem agarrar, enfim, as gulodices cobiçadas, devoram-nas com sofreguidão e gritam: “Quero mais!” Eis a gente feliz! Também é feliz a gente que, emprestando nomes pomposos às suas mesquinhas ocupações, e até às suas paixões, conseguem fazê-las passar por gigantescos empreendimentos destinados à salvação e prosperidade do gênero humano. Tanto melhor para os que são assim! Mas aquele que humildemente reconhece o resultado final de todas as coisas, vendo de um lado como o burguês facilmente arranja o seu pequeno jardim e dele faz um paraíso, e, de outro, como o miserável, arfando sob seu fardo, segue o seu caminho sem revoltar-se, mas aspirando todos, do mesmo modo, a enxergar ainda por um minuto a luz do sol... sim, quem isso observa à margem permanece tranqüilo. Também este se representa a seu modo um universo que tira de si mesmo, e também é feliz porque é homem. E, assim, quaisquer que sejam os obstáculos que dificultem seus passos, guarda sempre no coração o doce sentimento de que é livre e poderá, quando quiser, sair da sua prisão."

Os Sofrimentos do Jovem Werther (1774) Johann Wolfgang von Goethe

Espero que gostem, muito obrigado pela atenção! ;)

terça-feira, 5 de agosto de 2008

A Dama

Excêntrica, provocativa e irreverente, a estilista Vivienne Westwood ficou popularmente conhecida como a estilista punk, aquela que levou das ruas de Londres para as butiques a estética do movimento, transformando o punk em moda.
Vivienne nasceu em 1941, em Glossop, uma cidadezinha de Manchester, na Inglaterra, de uma família de classe média.
Influenciada talvez pelo clima rebelde e liberal dos anos 60, a até então pacata mãe de família iniciou uma viagem por uma vida completamente nova, pautada por muita polêmica e ousadia. Vivienne conheceu Malcolm McLaren, que tornou-se rapidamente seu segundo marido. Juntos abriram a loja "Sex" (origem do nome da banda "Sex Pistols" na qual Malcolm era produtor) onde suas t-shirts ganharam ainda mais ousadia com mensagens mais explicitas, além de venderem objetos sadomasoquistas. Nesse período, a borracha tornou-se a principal matéria-prima de suas criações.
Vivienne Westwood se apresentava com roupas de couro, t-shirts rasgadas (chamadas por ela de "catalyst-shirts") e acessórios feitos de correntes e cadeados. Nascia ai o conceito punk de se vestir. O trabalho do casal começou realmente a se difundir quando Vivienne criou um modelo novo, feito de borracha e vinil vermelhos.
Como todo movimento, a cultua punk de diluiu com o passar do tempo e quando o Sex Pistols acabaram, a estilista chegou a pensar em desistir da carreira. No entanto, aquela que transformou o punk em moda, partiu para outra viagem. Seu interesse se voltou para a história do vestuário, especialmente as indumentárias indígenas, rebeldes e piratas (primeira coleção "pirates" em 81).
Entre tantas loucuras criadas pela estilista estão o sapatos plataforma que, em 1993, fizeram a modelo Naomi Campbell cair na passarela.
Vivienne veio ao Brasil lançar dois modelos da Melissa, organizou um manifesto a favor da arte e contra a publicidade e acabou atraindo todos os holofotes e fazendo maior propaganda do produto. Aos 67 anos, a ícone-mor do punk, se mostrou em forma pra fazer barulho.
É isso aí. Mais posts meus virão, vou escrever sobre pessoas que admiro e coisas que gosto. Talvez aqui poucos gostam de moda, mas acho que vivienne westwood faz diferença nesse mundo que muitos consideram fútil mas eu considero arte.

conheça a nova coleção: clique aqui.

Mariah ;)

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Apenas mais uma gaivota no bando?

Amigos, postarei aqui um trecho do livro Fernão Capelo Gaivota do escritor estadunidense Richard Bach. No curto livro, é contada, metaforicamente, a busca de uma gaivota por vôos mais altos, com acrobacias, completamente livres. Por estar sempre querendo mais, não se importando com a opinião das outras gaivotas do grupo, que se contentavam em ser meras aves, é considerado, com o perdão do trocadilho, a gaivota-negra da família (!). Fernão foge e encontra mais gaivotas como ele, migra a um novo bando, onde aprende mais técnicas de vôo até tornar-se experiente e ensinar a gaivotas mais novas.
A história passa boas reflexões, a luta por sua própria evolução e a consciência de passar adiante o conhecimento. Afinal, de que valeria ser uma bela gaivota, com vôos espetaculares e deixar tudo isso morrer com seu corpo? Acredito que a grande dificuldade da humanidade atualmente seja a falta de (um detalhe esquecido, talvez) razão de viver. Em um mundo onde já não sabemos nossas reais prioridades, esquecemos de pensar porque aqui estamos. Fernão, não tinha o objetivo de ser apreciado e mantido à distância como um superior; queria compartilhar seu aprendizado com os demais, contribuir com a evolução do grupo. Com certeza, mais fácil seria viver como uma ave comum, submetida a uma rotina comum, mas isso de nada valeria. Havia possibilidade de expansão de suas habilidades, havia a liberdade a ser descoberta, havia céus novos onde voar.
Segue o trecho:
“Quando voltou a si, a noite já era velha. Flutuava à superfície negra do oceano, encharcado em luar. As asas eram enormes e esfarrapadas barras de chumbo, mas o fracasso pesava-lhe ainda mais nas costas. Desfalecido, desejou que o peso fosse bastante para o arrastar docemente até o fundo, e acabar com tudo.
Ao afundar-se na água, uma estranha voz cavernosa soou dentro dele. "Não há mais nada a fazer. Sou uma gaivota. A minha natureza limita-me. Se estivesse destinado a aprender tanto acerca do vôo, teria mapas em vez de miolos. Se estivesse destinado a voar a altas velocidades, teria asas curtas como o falcão e viveria de ratos em vez de peixes. O meu pai tem razão. Devo esquecer esta loucura. Devo regressar ao seio do bando e contentar-me com o que sou, uma pobre e limitada gaivota."
A voz sumiu-se e Fernão acordou. Uma gaivota passa a noite em terra...A partir desse momento, jurou tornar-se uma gaivota normal. Seriam todos felizes.
Morto de cansaço, arrancou-se da água densa e voou para terra, grato pelo que aprendera: a forma de poupar trabalho voando a baixa altitude.
"Mas não!", pensou. "O que eu era acabou-se; acabou-se tudo o que aprendi. Sou uma gaivota como outra qualquer e voarei como uma delas." Assim, subiu dolorosamente a trinta metros e bateu asas com mais força, apressando-se a chegar a terra.
Sentiu-se melhor depois da decisão de ser apenas mais um dos do bando. Daí em diante não haveria mais laços a prendê-lo à força que o levara a aprender, não haveria mais desafios nem mais fracassos. E era bom deixar de pensar, e voar no escuro em direção às luzes da praia.”

E então, devemos nos recolher a nossas supostas impossibilidades ou aprender a voar sempre mais alto, em uma busca incessante por melhores desempenhos? Apenas mais uma gaivota no bando?
Abraço da Touanda :)

sábado, 2 de agosto de 2008

CULTURA

Caros amigos, esta semana que passou estive lendo no jornal Le Monde Diplomatique sobre cultura e democracia. O “artigo” faz parte de um encarte chamado Cadernos da América Latina (V), onde filósofos, escritores, sociólogos, antropólogos e estudiosos latino-americanos escrevem sobre temas diversos. O Texto da filósofa brasileira Marilena Chauí chamou-me a atenção; sendo de boa qualidade e esclarecedor, gostaria, então, de compartilhar um pouco do conhecimento com vocês.
O texto tem seus primeiros parágrafos focados em apresentar os conceitos que as criaturas definiram para a cultura, que, diga-se de passagem, se alteraram junto com a história da humanidade e seguindo suas tendências, um exemplo disso, citado pela autora, é o período do Iluminismo (séc 18) em que “a palavra cultura ressurge como sinônimo de civilização.(...) Os iluministas estabeleceram o padrão Europeu capitalista para medir a evolução ou o grau de progresso de uma cultura. As sociedades passaram a ser avaliadas segundo a presença ou a ausência de alguns elementos que são próprios do ocidente capitalista e a ausência desses elementos foi considerado sinal de falta de cultura, todos as sociedades diferentes do padrão europeu são definidas como culturas “primitivas”. Foi justamente esse pensamento que legitimou a colonização e o imperialismo.” Infelizmente, até hoje temos vestígios dessa “forma de julgamento” de tudo que é diferente, do que dita o que é bom ou ruim, ainda aceitamos os padrões europeus e norte-americanos como única forma de cultura propriamente dita, a qual deve-se seguir como padrão, e acabamos contraditoriamente apoiando a marginalização da nossa própria cultura.
Ao longo do texto, também aparece a questão da divisão originária, compreendida pela primeira vez por Maquiavel quando, em O príncipe, afirma: “toda cidade é dividida pelo desejo dos grandes de oprimir e comandar e o desejo do povo de não ser oprimido nem comandado” e reafirmado por Marx “até agora, a história tem sido a história da luta de classes”. A marca da sociedade é a existência da divisão social, isto é, da divisão de classes. Não sendo diferente com a cultura, essa divisão foi transferida como cultura dominante e cultura dominada, opressora e oprimida, de elite ou popular. Assim, convencinou-se chamar de cultura formal, ou seja, a cultura letrada, e a cultura popular, que corre espontaneamente nos veios da sociedade.
Sabemos que o lugar da cultura dominante é bastante claro: é o lugar a partir do qual se legitima o exercício da exploração econômica, da dominação política e da exclusão social. Mas esse lugar também torna mais nítida a cultura popular como aquilo que é elaborado pelas classes populares e, em particular, pela classe trabalhadora, segundo o que se faz no pólo da dominação, ou seja, como repetição ou como contestação, dependendo das condições históricas e das formas de organização populares.
Outro ponto muito relevante a que se refere a autora é o papel da indústria cultural ou cultura de massas. Essa, em primeiro lugar, separa os bens culturais pelo seu suposto valor de mercado: há obras “caras” e “raras”, destinadas aos privilegiados que podem pagar por elas, formando uma elite cultural; e há obras “baratas e “comuns”, destinadas à massa, Assim, em vez de garantir o mesmo direito de todos à totalidade da produção cultural, a industria cultural sobre-determina a divisão social acrescentando-lhe a divisão entre elite “culta” e massa “inculta”. Em segundo, contraditoriamente com o primeiro aspecto, cria a ilusão de que todos têm acesso aos mesmos bens culturais, cada um escolhendo livremente o que deseja. No entanto, basta darmos atenção aos horários dos programas de rádio e televisão ou ao que é vendido nas bancas de jornais e revistas para vermos que as empresas de divulgação cultural já selecionaram de antemão o que cada classe e grupo social pode e deve ouvir, ver ou ler. No caso dos jornais e revistas, por exemplo, a qualidade do papel, letras e imagens, o tipo de manchete e de matéria publicada definem o consumidor e determina o conteúdo daquilo a que cada um terá acesso e o tipo de informação que poderá receber. Se compararmos, numa manhã, cinco ou seis jornais, perceberemos que o mesmo mundo – este no qual todos vivem – transforma-se em cinco ou seis mundos diferentes ou mesmo opostos, pois um mesmo acontecimento recebe cinco ou seis tratamentos diversos, em função do leitor que a empresa jornalística tem interesse (econômico e político) de atingir.
Em terceiro lugar, a industria culutral inventa uma figura chamada “espectador médio”, “ouvinte médio” e “leitor médio”, aos quais são atribuídas certas capacidades mentais “médias”, certos conhecimentos “médios” e certos gostos “médios”. Que significa isso? A indústria cultural vende cultura. Para vendê-la, deve seduzir e agradar o consumidor. Para seduzi-lo e agradá-lo não pode chocá-lo, provoca-lo, fazê-lo pensar, trazer-lhe informações novas que o perturbem, mas deve devolver-lhe, com nova aparência, o que ele já sabe, já viu, já fez. A “média” é o senso-comum cristalizado, que a indústria cultural devolve com cara de coisa nova. (...)
Nossa autora, ainda aborda muitos assuntos relacionados a esse tema, mas por enquanto vamos pensar nesses. Tu já te destes conta do tipo de informação que tu consomes? Já pensastes porque certas expressões são usadas? Já pensaste em como um assunto foi desviado, ocultado ou teve maior ou menor importância do que deveria? E o que te oferecem como cultura, o que tu ouves, lês e até criticas, o que tu ignoras...
Bem brotos, espero que pelo menos se não concordam com o dito defendam suas opiniões, se curtiram o texto e o assunto diferenciado dêem um sinal e terão mais!
Grande upa da Jana que vos fala.

sábado, 5 de julho de 2008

PIAF - Um hino ao amor


Brotinho, Jana é quem vos fala, hoje trarei cinema.
Te indico filme PIAF – Um hino ao amor.
Particularmente eu gosto muito da Edith e estou indicando esse filme como uma homenagem a ela, não comentarei detalhes técnicos de quem aprecia bom cinema, apenas falarei de Piaf

Bem, o filme retrata a vide de Edith Giovanna Gassion que foi nascer justamente quando a Primeira Guerra vitimava a Europa, em 1915, e cresceu em meio a bordéis e circos. Cantou em muita sarjeta para conseguir comprar seu almoço, e se teve a sorte de ser chamada um dia para gravar um disco é porque o mundo - que quase lhe tirou a visão e a vida quando criança - finalmente estava dando uma trégua a Edith.

Esse filme me ajudou a compreender uma canção dela que a muito eu ouvia, chamada Non, Je Ne Regrette Rien – bastante conhecida. Depois do filme, passei a ver a letra e todo o sentimento da música. Não há voz como a dela, quem puder, que busque saber mais, conhecer sua obra.

Letra traduzida:

Não! Nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal - isso tudo me é igual!

Não, nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Está pago, varrido, esquecido
Não me importa o passado!

Com minhas lembranças
Acendi o fogo
Minhas mágoas, meus prazeres
Não preciso mais deles!

Varridos os amores
E todos os seus tremores
Varridos para sempre
Recomeço do zero.

Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...!
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal, isso tudo me é bem igual!

Não! Nada de nada...
Não! Não lamento nada...
Pois, minha vida, pois, minhas alegrias
Hoje, começam com você!

Aqui também vai o link do Trailer e da música que eu citei pra quem quiser ter uma prévia:

http://youtube.com/watch?v=T-LzEPS7ji4

e

http://youtube.com/watch?v=Z9eH0nmy0og&feature=related

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Algumas reflexões sobre juventude, cultura e rock... "Parte I"

Olá galera.... olha só, primeiramente quero agradecer a quem já aderiu a ideia do blog, valew mesmo... gostaria de pedir ainda que tragam outras pessoas para compartilhar deste espaço, incentivando para que estas também faça parte das discussões, e não apenas visualizem os posts, hehe.... Precisamos de reflexão e ação, e necessitamos expressar isso, não apenas guardar para nós...


O texto que irei transcrever abaixo foi escrito por este que vos fala e pela Jana (autora deste blog, mas conhecida neste espaço pela alcunha de "A little help from my friends" - Beatles na veia, hehehe)....

Ele foi construído para ser um momento de reflexão, em meio a uma festa de rock, huahauha... A dita festa, chamada Natal In Rock III, acontece na cidade de Soledade-RS todo final de ano, e foi uma proposta conjunta de algumas bandas da cidade para enfrentar o "marasmo" cultural que esta localidade vive...

O objetivo deste post é de iniciar alguns debates sobre a questão que está colocada na enquete ao lado... É um pensar sobre a juventude, música e cultura... É uma reflexão, e um convite à, pois nós como jovens e seres que queremos e devemos ser o eixo de transformação deste mundo, necessitamos estar cientes do que se passa ao nosso redor.... Nada melhor que começar pelo que nos diz respeito de maneira mais íntima: a chama viva que o rock mantém acesa dentro de nós...

Segue abaixo o texto, mas não sem antes reforçar novamente a necessidade de que os visitantes, autores e comentaristas deste blog expressem suas ideias, e convidem outros para aderir aos nossos debates....


"Revolucionário. Insinuante. Explosivo. Transgressor. Irreduzível. O Rock 'n Roll vai além de um estilo determinado, é o ponto sublime entre a mente e o corpo, constitui o sangue de quem o tem como forma de libertação, modo de viver e pensar...
A sua breve, porém intensa, história tem raízes fixadas nos anos 50, mais precisamente nos campos de algodão dos EUA, onde os escravos cantavam para celebrar sua cultura e principalmente usavam deste artifício para exprimir a miserável condição a que foram submetidos.
Foi dai que o Rock herdou sua mais pura característica: a relação direta entre a música e a realidade social, de ter misturado às notas os sentimentos de cada geração. Década após década, o Rock se auto-refaz, evolui e ainda torna a sua forma mais básica. Como tudo de novo que surge e desfaz paradigmas, o Rock logo foi condenado por alguns a ser passageiro, intitulado de "febre juvenil", ou moda criada para suprimir as angústias, a falta de heróis de uma juventude apegada a simbolismos.
Algo tão sincero jamais acabaria com a mesma rapidez com que foi taxado injustamente...
O Rock é para nós um espelho e dele somos o reflexo, nosso evento reafirma a necessidade de uma forma de expressão; o Rock vem caracterizando cada década, talvez a nossa seja a da luta contra o consumismo agressivo. Nascemos imersos em uma sociedade de muitas inversões, estamos sendo resumidos a apenas assistir ao que é feito. Mais do que isso, a aceitar passivamente todo o lixo cultural criado para um consumo breve e vazio.
Assim, o Natal In Rock é a ferramenta que criamos para fugir destas imposições, é o nosso 'do it yourself', prova de que o cenário pode ser limitado, mas nós não somos...
Inicia-se nesse momento o Natal In Rock III. Divirtam-se"

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Falando em rock inglês, vou postar aqui um pouco sobre uma das bandas q deram início a essa nova geração de Britsh Rock.

The Stone Roses
Foi um dos mais influentes grupos de rock inglês entre o final da década de 1980 e o começo da década seguinte, formando juntamente com o Happy Mondays e o The Charlatans o movimento conhecido como Madchester, na cidade de Manchester, Inglaterra.
Formação clássica da banda: Ian Brown (Vocal), John Squire (Guitarra), "Mani" Gary Mounfield (Baixo), "Reni" Alan Wren (Bateria e Backing Vocals).
Lançaram apenas dos discos: The Stone Roses (1989) e Second Coming (1994).

Segue abaixo o link de uma das músicas mais conhecida da banda, faixa do primeiro disco:

http://www.youtube.com/watch?v=-cme2q0N7nM

terça-feira, 24 de junho de 2008

Algumas sugestões de músicas e discos...

E ai meu povo q curte o bom rock 'n roll.... to aqui enchendo o saco de novo, mas é q preciso compartilhar alguns gostos musicais q tenho com vcs... quem sabem alguém se interesse tmb pelo q vou falar aqui...

Então... primeira sugestão q queiro deixar aqui de música é de uma banda que to começando a ouvir agora... O nosso amigo Saulo deve conhecer bem já, é o Muse... Elogiado por caras como Chris Martin (vocal do Coldplay), a banda é meio q desconhecida no Brasil, mas vale muito a pena conferir...

Abaixo, segue o link Youtube para o clipe da música "Starlight", do álbum Black Holes and Revelations...


http://www.youtube.com/watch?v=q-c94VVU7zc



Outra sugestão q eu deixo para quem curte o Hard Rock '70 é dar uma olhada na banda Free, q também é desconhecida do grande público... Muitos conhecem apenas a música "All Right Now", um grande hino de uma década muito doida, huahuaha... Mas fica a sugestão para uma audição completa do álbum "Fire And Water", de 1970, por ser o "bolachão" mais conhecido desta banda fantástica, e q, ainda por cima, contem clássicos como a já citada "All Right Now", "Mr. Big", "Fire And Water", entre outras....

Abaixo, segue o link para o Youtube da música "Mr. Big", sendo apresentada no Beat Club Show (programa aonde bandas de rock e blues em geral tocavam...)

Enjoy It!!!


http://www.youtube.com/watch?v=EK89EVPRaX4

Sites Interessantes na Web...

E ai galera... Abaixo segue uma lista de sites sobre música, cultura, e rock 'n roll... bom pra dar uma olhada de vez em quando, pra ficar atualizado, hehehe.... abraço... e esperando mais adesões ao blog...

P.S: todos os convidados estão aptos a postar links de sites, sugestões de bandas, discos, enfim, qualquer coisa de interesse deste blog... Participem :-)


http://whiplash.net/

http://www.tvrock.com.br/new/

http://www.portaldorock.com.br/

http://www.rockbrigade.com.br/

http://www.mundorock.net/


Valew...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Primeiros contatos...

Acho que para começar bem este blog, nada como um reverência a este estilo de música, de ser, de pensar, que todos nós temos em comum...

My My, Hey Hey (Out Of The Blue)
Neil Young

My My, Hey Hey
Rock and roll is here to stay
it´s better to burn out
Than to fade away
My My, Hey Hey

Out of the blue and into the black
They give you this, but you that
And once you're gone, you can never come back
When you're out of the blue
And into the black

The king is gone but he's not forgotten
Is the story of Johnny Rotten?
It's better to burn out 'cause rust
The king is gone but he's not forgotten

Hey hey, my my
Rock and roll can never die
There's more to the picture
Than meets the eye


Esperando contato de pessoas interessadas em participar de algumas discussões interessantes neste espaço....